sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pequeno-almoço ou 5 minutos a mais de sono?

Há dias que custa mesmo acordar e levantar da cama, por isso, trocamos muitas vezes o pequeno-almoço por mais cinco minutos de sono. Mas, será que preparar um bom pequeno-almoço demora assim tanto tempo? E será que sair de casa sem o tomar é bom para a nossa saúde? A Kellogg's acha que não.
"A primeira refeição da manhã quebra por sistema um jejum que dura, em média, entre 8 a 12 horas. Desde a última refeição (completa ou ligeira) antes do deitar até à hora em que acordamos, as reservas de açúcar no sangue caem para um ponto mínimo. Nessa altura, o nosso corpo precisa dos nutrientes mais adequados para produzir a glicose necessária ao perfeito começo de um novo dia. Estudos mostram que o pequeno almoço contribui significativamente com nutrientes e calorias para a nossa dieta diária. Demonstram também que os nutrientes que se perdem ao não tomar o pequeno almoço não são compensados em qualquer das refeições subsequentes. Sem pequeno almoço, algumas pessoas tornam-se menos capazes de realizar trabalho físico na parte final da manhã e muitos estudantes não têm um bom desempenho nas aulas. Indivíduos que consomem regularmente cereais ao pequeno-almoço têm tendência a registar índices mais baixos de colesterol do que indivíduos que não tomam pequeno almoço ou o fazem com outro tipo de alimentos que não cereais."
E tu? O que preferes? Um bom começo de dia com um pequeno-almoço ou mais uns minutos de descanso?

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Como se pode posicionar um Nutricionista que comunica sobre ciência?

A ciência produz um conhecimento proveniente de uma investigação racional, direccionado à descoberta da verdade. trata-se de um conjunto de verdades certas , logicamente encadeadas entre si que foram testadas experimentalmente.
No que diz respeito à alimentação e nutrição, bem como outros sectores, um dos objectivos da investigação é obter um conhecimento verdadeiro , cuja divulgação irá beneficiar a população, permitindo-lhe assim fazer uma escolha mais acertada.
Contudo, é necessario fazer chegar à população o conhecimento, sendo este um dos papeis do nutricionista, como também entidades politicas, economicas e as industrias. Cabe assim ao nutricionista verificar a qualidade e fidedignidade do assunto comunicado ( funcionando como um filtro) para posteriormente o poder transmitir de forma simples e clara.
Por vezes acontece também, que a Ciência divulga estudos que são opositórios aos estudos de Nutrição. Então o que deve fazer um Nutricionista neste caso?
Defender e argumentar sobre o seu conhecimento/os seus estudos, evidenciando todos os pontos positivos tendo sempre em conta o público alvo. E nunca "atacar" o que a Ciência publicou mesmo que muitas vezes seja um estudo incompleto e com inúmeras falhas!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Correntes em Nutrição

Podemos definir dois tipos de correntes em Nutrição : a corrente Estruturalista e a corrente Funcionalista. Estas não se encontram completamente dissociadas uma da outra, no entanto, têm diferentes modos de atingir os seus objectivos.
A corrente Estruturalista explica os comportamentos, hábitos e regras alimentares de acordo com razões culturais e factores de ordem social. Deste modo recorrem aos sentimentos e emoções para conquistarem o público.
Por outro lado, a corrente Funcionalista estabelece uma relação entre os benefícios nutricionais e adopção de determinados comportamentos alimentares. É, portanto, uma relação saúde-alimentação.
  • A OLÁ apresenta as duas correntes. O site conjuga-as, apresentando promoções com prémios atractivos para os mais jovens ( corrente estruturalista ) mas também receitas saudáveis com os seus produtos ( corrente funcionalista ).
  • A Yoco da Nestlé é um site essencialmente estruturalista e adaptado ao seu público : as crianças. Apresenta actividades, passatempos, postais, etc.
  • A Danoninho também associa as duas correntes e oferece a possibilidade aos profissionais de saúde de visitarem o site complementar da NutriDanoninho.

Em suma, cada marca utiliza as diferentes correntes. Umas optam por apenas pelo bem-estar e nutrição, enquanto outras recorrem às emoções, ao despertar dos sentidos. Contudo, muitas das marcas começam a apostar na mistura destas duas correntes para, deste modo, conquistarem um público maior aumentando o consumo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

"Porque se comunica tanto sobre alimentos"

Desde os primórdios que comunicação e alimentação se encontram interligadas. Inicialmente de forma oral, de geração em geração e, actualmente, com o desenvolvimento científico e tecnológico de forma escrita difundida pelos vários meios de comunicação. De uma forma geral, em todas as sociedades os hábitos alimentares são regidos por normas, crenças/mitos, por questões sociais e/ou económicas. Existem, então, várias razões para comunicarmos tanto sobre alimentos.
Somos diariamente "bombardeados" com novos e diferentes produtos alimentares com distintos alvos e objectivos, por um lado a procura de saúde e bem-estar, por outro aumentar o consumo e variedade de alimentos, principal objectivo da publicidade.
Em suma, é inerente ao ser humano, e até mesmo aos animais, comunicar sobre alimentos; alguns de nós por puro prazer, troca de receitas e truques culinários; outros pela busca de uma imagem dita perfeita e, outros simplesmente, mas não menos importante, por questóes de saúde e bem-estar.